O ser mulher mediante as representações sociais dos profissionais de saúde
Documento
Informações
Título
O ser mulher mediante as representações sociais dos profissionais de saúde
Title
Women under the social representations of health professionals
Autor(es)
Maria do Vale Oba | Fernanda Lopes Kinouchi | Rogério José Scandiuzzi | Daniela Witter Soares | Mariana Luiz Brandão
Edição
OUTUBRO/DEZEMBRO DE 2012
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Enfermagem obstétrica; Saúde da mulher; Serviços de saúde à mulher
Resumo (EN)
Objective – To understand and analyze the woman through the social representations of healthcare professionals in Ribeirão Preto - SP. Being a man or woman does not depend only of being “born a boy or a girl”, but of the cultural and social aspects established by society as masculine and feminine, and this may lead women to a condition of subordination to men. Method– Seeking to achieve this purpose we use the qualitative approach. We opted for content analysis. This research was also anchored in social representations. Semi-structured interview technique and free observation and data collection instruments. The sample consisted of seventeen health professionals. Results – In discussions related to these social individuals it emerged the empirical category in the social representations of women called “suffer and fight”. Healthcare workers expressed, in their speeches, that a woman could be considered a supporting act in the life scenario; she is the one responsible for the biological reproduction, suffers differences in her family upbringing, domestic violence, and descrimination when she does correspond to the socially established female role model. Conclusions– It is believed that education will enable women to have a new female identity, using new educational proposals that will help to put an end to this negative female identity. To reflect the diferences between male and female in physical structure, religion, culturally and socially and identifying women throughout history as a sub product of a man, to justify the different levels of subordination and oppression that women are subjected to, and to assign them to the socially imposed roles.
Resumo
Objetivo – Conhecer e analisar o ser mulher mediante as representações sociais dos profissionais de saúde no município de Ribeirão Preto - SP. O fato de ser homem ou mulher não depende só de nascer “menino ou menina”, são os aspectos culturais e sociais estabelecidos pela sociedade como masculino e feminino, que podem subordinar as mulheres aos homens. Método – Buscando atingir o objetivo proposto utiliza-se a abordagem qualitativa. Optou-se pela análise de conteúdo. Esta pesquisa também foi ancorada nas representações sociais. Elegeu-se a técnica de entrevista semiestruturada e observação livre como instrumentos de coleta de dados. A amostra foi constituída de dezessete profissionais de saúde. Resultados – Nos discursos destes sujeitos sociais emergiu a categoria empírica nas representações sociais do ser mulher denominada de “sofrer e lutar”. Os profissionais de saúde expressam em suas falas, que se pode compreender o ser mulher como uma personagem secundária no cenário da vida, responsável pela reprodução biológica, que sofre a diferenciação quanto à criação, agressão em seu cotidiano familiar e recriminação quando não corresponde aos modelos socialmente estabelecidos ao gênero feminino. Conclusões – Acredita-se que a educação possibilitará aprender uma nova identidade feminina ao utilizar novas propostas pedagógicas, que facilitem a desconstrução dessa identidade negativa da mulher. Ao refletir as diferenças entre os sexos na estrutura física, religião, cultural e social, que tem identificado a mulher ao longo da história como subproduto do homem, para justificar os diversos níveis de subordinações e opressões, que as mulheres são submetidas e resigná-las para os papéis socialmente impostos.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto