Adesão ao tratamento de hipertensão arterial
Documento
Informações
Título
Adesão ao tratamento de hipertensão arterial
Title
Adherence to arterial hypertension treatment
Autor(es)
Luiz Roberto Lourena Gomes da Costa | Karen Caroliny dos Santos | Larissa Brazolotto Ferreira
Edição
OUTUBRO/DEZEMBRO DE 2019
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Hipertensão, Terapêutica; Risco; Enfermidades cardiovasculares
Resumo (EN)
Objective – To verify whether the number of medications used by the patient is a risk factor associated with poor adherence to arterial hypertension treatment. Non-adherence to the treatment of systemic hypertension is a complex public health problem that remains a challenge to health teams. In Brazil, Hypertension affects 32.5% (36 million) of adult individuals and more than 60% of the elderly, contributing directly or indirectly to 50% of deaths from cardiovascular disease 2. Consider treatment adherence or degree of coincidence between medical advice and patient behavior. Bearing in mind that several risk factors associated with treatment adherence, this study seeks to analyze adherence to drug treatment in patients with hypertension treated by a Family Health Strategy (FHS) teamin the city of Auriflama - SP. Methods – This is a quantitative, descriptive and cross-sectional research. To check treatment adherence, use the adapted ARMS 12 questionnaire. Results – 126 Hypertensive patients participated in the study. Factors related to poor adherence were: age (younger, 100%), gender (men, 75,9%), marital status (widowed, 92,9%), cohabitation (single-dwelling, 84,6%), income (low income population, 70,3%), education (less than eight years of schooling, 71,4%), duration of drug treatment (less than six months of treatment, 100%) and blood pressure levels (borderline and hypertension, 72,4%). Hypertensive patients reported poor adherence to treatment. Conclusion – It was concluded that number of medications does not interfere with treatment adherence.
Resumo
Objetivo – Verificar se o número de medicamentos usados pelo paciente é fator de risco associado à baixa adesão ao tratamento de Hipertensão Arterial. A não adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica é um complexo problema de saúde pública que permanece como um desafio às equipes de saúde. No Brasil, a Hipertensão Arterial atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos e mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doenças cardiovasculares2. Considera-se adesão ao tratamento o grau de coincidência entre a orientação médica e o comportamento do paciente. Tendo em mente que vários são os fatores de risco associados à baixa adesão ao tratamento, este estudo busca analisar a adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes portadores de Hipertensão Arterial atendidos por uma equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) na cidade de Auriflama – SP. Métodos – Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa, exploratória, descritiva com delineamento transversal. Para verificar a adesão ao tratamento, utilizou-se o questionário ARMS 12 adaptado. Resultados– Participaram do estudo 126 Hipertensos. Os fatores relacionados com a baixa adesão foram: idade (indivíduos mais jovens, 100%), sexo (homens, 75,9%), estado civil (viúvos, 92,9%), coabitação (pessoas que residem sozinhas, 84,6%), renda (população com baixa renda, 70,3%), escolaridade (menos que oito anos de estudos, 71,4%), tempo de tratamento medicamentoso (menos de seis meses de tratamento, 100%) e níveis pressóricos (limítrofe e hipertensão, 72,4%). Os Hipertensos apresentaram baixa adesão ao tratamento. Conclusão– Conclui-se que o número de medicamentos não interfere na adesão ao tratamento.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto