Contaminação de Castanha do Brasil por aflatoxinas: uma revisão do panorama atual
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Informações
Título
Contaminação de Castanha do Brasil por aflatoxinas: uma revisão do panorama atual
Title
Contamination of Brazil Nuts by aflatoxin: a review of the current picture
Autor(es)
Aletheia Moura Eça Felix | Célia Regina de Ávila Oliveira | Juliano Rodrigo Guerreiro
Edição
JULHO/SETEMBRO DE 2018
Tipo de Artigo
REVIEW ARTICLES / ARTIGOS DE REVISÃO
Palavras-chave
Aflatoxinas; Bertholletia; Aspergillus flavus; Fungos
Resumo (EN)
The report has been evaluate, through a review of the literature, the incidence of contamination of the Brazil nuts for aflatoxin and cri-tical control points in the production chain of this fruit. All nuts analyzed in the studies point aflatoxin contamination, which ranged from 0,06μg / kg and 700μg / kg. Samples of trade showed the lowest value for total quantification, ranging from 0,06μg / kg 0,86μg / kg. The samples collected directly from the forest were the ones that showed the highest contamination, with values ranging from 200μg / kg to 700μg / kg. The maximum tolerated by law for direct shelled consumption is 10mg / kg, showing that only the samples that passed through the correct processing are safe for consumption, thus, the adoption of good collection and control practices of the critical points of the steps by Chestnuts pass which are important in controlling the spread of producer fungus aflatoxin, allowing mi-nimize the impacts of this contamination on the economy and human health.
Resumo
O trabalho propõe avaliar, por meio de uma revisão da literatura, a incidência de contaminação da Castanha-do-Brasil pela aflatoxina e os pontos críticos de controle da cadeia produtiva desse fruto. Todas as castanhas analisadas nos estudos apontaram contaminação por aflatoxinas, que variou entre 0,06µg/kg e 700µg/kg. As amostras do comércio foram as que apresentaram o menor valor para a quantificação total, oscilando de 0,06µg/kg a 0,86µg/kg. Já as amostras coletadas diretamente da floresta foram as que apresentaram as maiores contaminações, com valores que variaram de 200µg/kg a 700µg/kg. O limite máximo tolerado pela legislação para consumo direto sem casca é de 10µg/kg, demonstrando que apenas as amostras que passaram pelo beneficiamento correto são seguras para o consumo, assim, a adoção de boas práticas de coleta e controle dos pontos críticos das etapas pelas quais as castanhas passam são importantes no controle da proliferação do fungo produtor de aflatoxinas, possibilitando minimizar os impactos causados por essa contaminação na economia e na saúde humana.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto