A influência do sistema endocanabinoide na fisiopatologia da esclerose múltipla
Documento
Informações
Título
A influência do sistema endocanabinoide na fisiopatologia da esclerose múltipla
Title
The influence of the endocannabinoid system in the pathophysiology of multiple sclerosis
Autor(es)
Giovanni Tognela Larrussa | Alípio de Oliveira Carmo | Luana Cardoso de Oliveira | Hellen Daniela de Sousa Coelho | Juliano Rodrigo Guerreiro |
Edição
JULHO/SETEMBRO DE 2015
Tipo de Artigo
REVIEW ARTICLES / ARTIGOS DE REVISÃO
Palavras-chave
Esclerose múltipla; Endocanabinóide
Resumo (EN)
Multiple sclerosis (MS) affects about 2.5 million people worldwide. In Brazil, estimates show an incidence of about 30 cases / 100.000 inhabitants. MS is a neurodegenerative disease, chronic, inflammatory and demyelinating and mainly affects people aged 20 to 40 years. Individuals affected by this disease has a great loss in their quality of life, since MS is a disabling disease and the current treatment is complex and does not relieve all symptoms of the disease. They are currently used as first-line drugs the first interferon-β (IFN-β1a) and 1b-β (IFN-β 1b) and ethyl glatiramer (AG). Currently studies has shown that the endocannabinoid system (SE) has neuroprotective effect in mammals. Studies have shown that the use of cannabinoids can inhibit the activation of microglia and prevent the migration of immune cells into the central nervous system. Both cannabinoid receptors showed neuroprotective characteristics, but also believed that cannabinoids may interfere indirectly in the pathophysiology of MS, operating in an increase of adenosine, which have a key role in neuroprotection. The encocannabinoide system influences the pathophysiologia of MS in a positive way and using phytocannabinoids brings benefits to patients, as is the association’s case tetrahydrocannabiniol and cannabidiol case.
Resumo
A Esclerose Múltipla (EM) afeta em torno de 2,5 milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, estimativas mostram uma incidência de cerca de 30 casos/100.000 habitantes. A EM é uma doença neurodegenerativa, crônica, inflamatória e desmielinizante e que afeta principalmente pessoas com idades entre 20 a 40 anos. Os indivíduos afetados por essa doença tem um grande prejuízo na sua qualidade de vida, uma vez que a EM é uma doença incapacitante e o tratamento atual é complexo e não alivia todos os sintomas da doença. Atualmente, utilizam-se como medicamentos de primeira linha os interferons β-1a (IFN β-1a), β-1b (IFN β-1b) e o acetato de glatiramer (AG). Atualmente, estudos demonstram que o Sistema Endocanabinóide (SE) tem efeito neuroprotetor em mamíferos e que o uso de canabinoides pode inibir a ativação da microglia e impedir a migração de células do Sistema Imunológico (SI) para o Sistema Nervoso Central (SNC). Ambos receptores canabinoides apresentaram características neuroprotetoras. Entretanto, acredita-se que os canabinoides podem interferir indiretamente na fisiopatologia da EM, atuando no aumento de adenosina, que teria um papel fundamental na neuroproteção. O SE influencia na fisiopatologia da EM de forma positiva e o uso de fitocanabinoides traz benefícios aos pacientes, como é o caso da associação do △⁹-THC com CBD.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto