Comparação por extensometria entre dois modelos de implante: extraoral e intraoral (estudo piloto)
Anexos
Informações
Título
Comparação por extensometria entre dois modelos de implante: extraoral e intraoral (estudo piloto)
Autor(es)
Pedro Miguel Vera Barbarán
Orientador(es)
Alfredro Mikail Melo Mesquita
Data de Defesa
08/02/2018
Resumo (EN)
Objectives: To evaluate by means of extensometry the flange influence, present in the extra-oral implants in the superficial deformation of the bone with axial and oblique loads. Material and Methods: In 5 blocks of polyurethane (National Bones, São Paulo, Brazil) simulating a bone type I, more corticalized and less spinal, according to ASTM-F1839, in the dimensions: 9.7 x 10 x 5mm, density 40 PCF , an external intraoral hexagon implant 3.75 x 8.5 mm (G1) was implanted in each block: an extraoral external hexagon implant (with flange) 3.75 x 8.0 mm (G2), then standard components with 2 mm height of metal strap were installed and metal cylinders were installed for temporary use. Two linear strain gauges (Excel sensors, Embú, Brazil) were glued to the surface of the block, each implant platform being tangent to opposite sides (mesial and distal), each implant was subjected to axial loading and oblique treatment of 100 N in a machine of universal testing (2000 RK, Kratos, São Paulo, Brazil). Five measurements were performed for each implant and for each load and the data obtained in micro strain (με). For a better understanding of the results, the statistics were divided into two parts according to the type of load: axial and oblique, in the sequence: descriptive, normality test (Shapiro Wilks) and differential statistical test according to normality (Kruskal-Wallis or Anova 1 factor). Results: The averages and standard deviations were, for axial loads: G1: 153.50 ± 9.28με; G2: 108.80 ± 24.14με and for oblique charges G1: 494.70 ± 48.93με; G2: 193.60 ± 33.34με. The data were normal and there was a statistically significant difference between the groups. Conclusion: In view of the obtained results we can conclude that the flange present in the extraoral implants improves the distribution of axial loads and obliques on the surface of the bone in relation to the intraoral implants, being thus of great value for the extraoral rehabilitations.
Resumo
A pesquisa objetiva avaliar, por meio de extensometria, a influência do flange, presente nos implantes extraorais, na deformação superficial do osso com cargas axias e oblíquas. Material e Métodos: Em cinco blocos de poliuretano (Nacional Ossos, São Paulo, Brasil), simulando um osso tipo I, mais corticalizado e menos medular, segundo a norma ASTM-F1839, nas dimensões: 9,7 x 10 x 5mm, densidade 40 PCF, foram instalados em cada bloco: um implante de hexágono externo intraoral 3.75 x 8.5 mm (G1); um implante de hexágono externo extraoral (com flange) 3.75 x 8.0 mm (G2), em seguida foram instalados componentes standard com 2 mm de altura de cinta metálica, sobre esses componentes foram instalados cilindros metálicos para provisório. Dois extensômetros lineares (Excel sensores, Embu, Brasil) foram colados na superfície do bloco, tangenciando a plataforma de cada implante em lados opostos (mesial e distal), cada implante foi submetido à aplicação de carga axial e oblíqua de 100 N em uma máquina de ensaio universal (2000 RK, Kratos, São Paulo, Brasil). Foram realizadas cinco medições para cada implante e para cada carga e os dados obtidos em microdeformação (µε). Para melhor compreensão dos resultados, a estatística foi dividida em duas partes, conforme o tipo de carga: axiais e oblíquas, na sequência de: descritiva, teste de normalidade (Shapiro Wilks) e teste estatístico diferencial conforme normalidade (Kruskal-Wallis ou Anova 1 fator). Resultados: as médias e desvios-padrão foram para cargas axiais: G1: 153,50 ± 9,28µε; G2: 108,80 ± 24,14µε e para cargas oblíquas G1: 494,70 ± 48,93µε; G2: 193,60 ± 33,34µε. Foi constatada a normalidade dos dados e houve uma diferença estatística significante entre os grupos. Conclusão: Ante os resultados obtidos, podemos concluir que o flange presente nos implantes extraorais melhora a distribuição das cargas axiais e oblíquas na superfície do osso em relação aos implantes intraorais, sendo assim de grande valia para as reabilitações extraorais.
Tipo
Dissertação
Palavras-chave
Extensometria, Prótese Facial, Flange, Implante Extraoral, Implantes Craniofaciais
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq
Aplicabilidade dos materiais odontológico
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto