Violência física contra a criança e adolescente: os desafios do enfermeiro na atenção primária à saúde
Documento
Informações
Título
Violência física contra a criança e adolescente: os desafios do enfermeiro na atenção primária à saúde
Autor(es)
Carlos Eduardo Jurazecki | Gabriely Guimarães Palmeira
Orientador(a)
Daniela Ferreira
Coorientador(a)
Regiane B. Martins Porfirio
Resumo
Introdução: O enfrentamento a violência física infligida contra crianças e adolescentes está em constante debate entre os profissionais de saúde e nossa sociedade. A criança e/ou adolescente submetida a episódios de agressão pode desenvolver sérias complicações físicas, intelectuais e emocionais. O enfermeiro na atenção primária à saúde tem acesso às famílias da comunidade onde está inserida, podendo reconhecer crianças e adolescentes expostos a violência física. Objetivo: Analisar o preparo e recursos que o enfermeiro possui para identificar dentro das unidades de saúde da família crianças e adolescentes expostos a violência física. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa teórica, descritiva do tipo revisão integrativa com uma abordagem quantitativa. Resultados: Embasados nos estudos feitos obtivemos os seguintes resultados, a capacitação apareceu com 77,8% nos artigos, ferramentas com 72,2%, porém a limitação foi vista em 94,4% desses artigos, colaborando para entendermos que foram encontradas mais limitações do que ferramentas e capacitações para o profissional, visto o quanto não temos preparo de qualificação do enfermeiro para ser usada como uma ferramenta no combate e prevenção da violência física infantil. Discussão: Analisando a pesquisa realizada pode-se compreender como a principal capacitação do enfermeiro; acolhimento, aparecendo com 50% dos artigos, demonstrando as habilidades de escuta ativa, postura ética, confidencialidade e autopercepção da violência para estabelecimento de vínculo, seguida de outras capacitações com menor porcentagem. Para limitações dos enfermeiros, o despreparo do profissional foi visto como a maior causa de subnotificação, com 77,8% desses artigos, diante de outras limitações. Em ferramentas encontrou-se como principal; Rede de enfrentamento, vista com 50%, colaborando para a prevenção e proteção infantil, seguidas de outras ferramentas que auxiliam na identificação. Conclusão: Conclui-se que a violência física infantil é pouco identificada e subnotificada na APS por conta do despreparo do enfermeiro e medo de retaliações do agente agressor, entretanto sugere-se a realização de novos estudos para aprimorar as competências do enfermeiro na APS para prevenção e atendimento da criança e adolescente vítima da violência física infantil.
Palavras-chave
Violência física contra criança e adolescentes | Atenção básica à saúde | Capacitações e ferramentas | Limitações
Área de Concentração
Saúde
Data de Defesa
10/12/2024
Local/Campus
Marquês
Curso
Enfermagem
Direito de Acesso
Acesso Aberto