O presente estudo teve como disposição investigar a influência das telas e das redes sociais no desenvolvimento infanto-juvenil, levando em consideração os aspectos positivos e negativos no desenvolvimento cognitivo e comportamental. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, seguindo cinco etapas metodológicas. Os resultados mostraram que o uso excessivo das telas pode acarretar dependência, ansiedade, depressão, irritabilidade, isolamento e alienação da realidade. As redes sociais podem provocar, por exemplo, transtornos da autoimagem, pois padrões de beleza irreais difundidos pelas redes, geralmente baseados em fotos alteradas por filtros, curtidas, visualizações e comentários exercem uma forte influência na autoestima dos jovens. Isso pode ter efeitos nocivos em seu ajustamento, como perda da autenticidade, distúrbios alimentares e depressão. Observou-se também impactos positivos causados pela tecnologia como aprendizagem, novas perspectivas de mundo e extroversão. Visando que essa ferramenta seja utilizada de forma consciente, é imprescindível realizar um adequado aproveitamento do tempo on-line. Os pais devem estabelecer limites de tempo e de espaço para o uso, bem como monitorar com quem os filhos se comunicam, como forma de prevenção.