Introdução: Atualmente, o Brasil possui um dos maiores programas de imunização do mundo, o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Esse programa inclui o calendário vacinal infantil, que orienta sobre as vacinas recomendadas para cada faixa etária, todas elas disponibilizadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, nos últimos anos, tem-se observado o crescimento de um movimento de desconfiança em relação à ciência, acompanhado pelo aumento do movimento antivacina, amplamente fomentado pela disseminação de notícias falsas. Esse cenário tem impactado negativamente o PNI e, consequentemente, o esquema vacinal infantil. Objetivo: O estudo tem como objetivo identificar os fatores que contribuem para a baixa adesão dos responsáveis à vacinação infantil. Método: Trata-se de uma revisão de literatura científica nacional dos últimos dez anos, nas bases de dados da BVS, LILACS, SciELO e Google acadêmico, entre 2014 e 2024. Foram incluídos artigos originais disponíveis integralmente, gratuitos, indexados nas bases de dados no idioma português. Resultados: Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e leitura em primeiro momento do título e método, foram excluídos 27 artigos dos 37 localizados na base de dados e adicionado mais 4 artigos do Google acadêmico, sendo destacado ao final 14 artigos. Conclusão: Os fatores que levam a baixa adesão à vacinação na infância são: a desinformação e a disseminação de fake news principalmente nas redes sociais, medo dos efeitos adversos, superlotação das unidades de saúde e a desconfiança nos profissionais de saúde.