A possível relação entre redes sociais e os índices de depressão e ansiedade em estudantes de psicologia
Documento
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A Possível Relação Entre Redes Sociais e os Índices de Depressão e Ansiedade em Estudantes de Psicologia.pdfBaixar
Informações
Título
A possível relação entre redes sociais e os índices de depressão e ansiedade em estudantes de psicologia
Autor(es)
Bruno Henrique Campos Rossini | Natan da Cruz Lemes | Samuel Augusto Soares Duque
Orientador(a)
Luiz Roberto Marquezi Ferro
Resumo
Com o avanço da internet no final da década de 90 e a popularização das redes sociais no início do milênio, novas formas de conexão e interação vieram à tona, principalmente após a pandemia do Covid-19. Com essa popularização, foram criados novos hábitos, como postagem de fotos e a criação de perfis. A criação dos perfis se relaciona com a maneira em que se quer ser visto pela sociedade. Tais influências podem ser negativas, como o agravamento ou surgimento de casos de depressão, um transtorno de humor caracterizado pela tristeza ou vazio e a ansiedade, categorizada como medo ou preocupação frente a situações específicas. Para tanto se procurou medir os níveis dos constructos supracitados em 63 estudantes de uma universidade do interior do estado de São Paulo. O número de participantes obtido se deu por cálculo amostral de alunos matriculados no curso de psicologia, que em sua maioria se enquadram como jovens adultos. Para a coleta de dados foram utilizados três questionários. A Escala de Depressão de Beck (BDI-II) que mensura a severidade de episódios depressivos e a Escala de Ansiedade de Beck (BAI), que mensura a gravidade dos sintomas psicológicos e somáticos de ansiedade, além de um questionário sociodemográfico em que constam informações básicas e o quanto de tempo a pessoa passa durante o dia na rede social. Os dados obtidos foram analisados quantitativamente pelo pacote estatístico SPSS, com intervalo de confiança de 95%, através da correlação de Pearson, um método que encontra quão forte é a relação linear entre as variáveis, no caso, correlacionando o tempo de uso das redes sociais com o escore dos testes. A maior parte dos voluntários eram do sexo feminino, solteiros(as), tinham religião e viviam com os pais e/ou familiares. Cerca de 47% dos participantes possuíam mais de três horas de tempo de uso de rede. Durante a análise das amostras foram encontradas uma correlação forte apenas entre as variáveis psicopatológicas de depressão e ansiedade. A pesquisa não encontrou nenhuma correlação significativa entre o tempo de rede e as psicopatologias estudadas, uma das explicações, provavelmente, está na maneira com que se mede o tempo nas redes sociais. Vale ressaltar que foram observados que os transtornos de saúde mental são muito comuns entre estudantes universitários. O trabalho colaborou com a promoção de maiores informações sobre o assunto, conscientizando os usuários sobre o uso das redes sociais e fornecendo maior visibilidade a um assunto que precisa ser estudado na atualidade.
Palavras-chave
Ansiedade | Depressão | Redes sociais | Estudantes
Área de Concentração
Psicologia
Data de Defesa
01/11/2024
Local/Campus
Araraquara
Curso
Psicologia
Direito de Acesso
Acesso Aberto