Resumo (PT)
O objetivo da presente pesquisa foi o de investigar a probabilidade da infiltração bacteriana de Staphylococcus aureus (Sau) e Streptococcus mutans (Smut) por meio da interface implante-componente protético. Utilizaram-se três grupos de teste consistidos das conexões hexágono interno (HI; n = 10), hexágono externo (HE; n = 10) e cone Morse (CM; n = 10), além de um grupo controle (n = 1) definido para cada grupo de teste. Foram adicionadas 100 µl de ambas as suspensões de bactérias em placas de Petri contendo 15 mL de ágar MH, incubadas a 36.5o C por 24h. As unidades formadoras de colônias foram obtidas e os resultados foram comparados entre os grupos. Os resultados mostraram que a conexão HE e HI foram significativamente mais eficazes em evitar a infiltração de Sau, sendo que um número expressivamente maior de bactérias foi observado no implante do tipo CM, em relação ao do tipo HE (p < 0,001) e do tipo HI (p 0,05). Para a infiltração de Smut as diferenças foram observadas entre o grupo CM e o grupo HE (p < 0,001) e entre os grupos CM e HI (p < 0,001), com maior infiltração para o grupo CM. É possível concluir que as conexões HE e HI mostraram-se mais eficazes na prevenção de infiltração bacteriana e que a técnica proposta “Dimas, Alexandre e Ivana (DAI)” é viável para avaliar a infiltração de micro-organismos por meio da interface implante-pilar protético.