Resumo (PT)
O objetivo deste estudo cruzado, foi avaliar a capacidade mastigatória (CM), força de mordida (FM) e os parâmetros centrados no paciente de reabilitações no arco inferior: prótese total mucosuportada convencional (PT), prótese total mucosuportada implanto retidas do tipo overdenture (GO); e prótese total fixa suportadas por implantes (GP), sendo a arcada superior antagonista Prótese Total Convencional. Para tanto foram selecionados 10 pacientes desdentados totais e/ou parciais com indicação de exodontia de todos os dentes. Após a confecção de novos pares de PT foram instalados 4 implantes hexágono externo na mandíbula em região intraforaminal. Após 2 meses da instalação dos implantes foi realizado a reabertura dos implantes e os pacientes foram aleatoriamente alocados em 2 grupos: GO e GP. Após a instalação das próteses de ambos os grupos foram realizadas as análises de FM por meio de um transdutor de força (gnatodinamômetro) e da CM por meio de alimento artifical e sistema de tamisação, nos tempos 0 (basilene) e seis meses, no qual após este período os pacientes decidiram qual prótese preferiram ficar e responderam ao questionário de qualidade de vida. Após a obtenção dos dados, foram realizados testes de Modelo Linear Generalizado Hierárquico. Houve diferença estatística da força e da capacidade mastigatória quando comparados PT com GO e com GP, houve diferença estatística quando comparamos GO com GP no baseline, porém não houve após seis meses de uso; e mediante aos questionários realizados, os pacientes relataram melhora na qualidade de vida para ambos os grupos (GO e GP), preferindo o GP como prótese final. Conclui-se que o uso de próteses suportada por implantes melhoram a capacidade mastigatória e a força de mordida assim como a qualidade de vida dos pacientes, porém o GP apresentou uma taxa maior de preferência por ser fixa e ter um menor volume.