Resumo (PT)
As deformidades faciais, também conhecidas como deformidades esqueletais, podem ocorrer em pacientes jovens e adultos. No caso de pacientes adultos, a presença destas deformidades requer um tratamento ortocirúrgico, sendo indicada, neste caso, a cirurgia ortognática. Entre as alterações faciais, a deformidade anteroposterior, ou alteração do plano sagital da maxila, é de difícil diagnóstico e pode apresentar-se isolada ou em conjunto com outras deformidades. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi comparar a eficiência e a precisão das análises clínicas por meio da linha estética de Andrews, com a análise tomográfica, mediante traçados cefalométricos obtidos de projeções cefalométricas laterais. Esse estudo prospectivo analisou 53 pacientes adultos que apresentavam a deformidade facial anteroposterior com indicação de tratamento cirúrgico. Os traçados cefalométricos de todos os pacientes foram realizados pelo Programa Dolphin 11.9. Os pacientes também tiveram a face avaliada esteticamente pela análise de Andrews, com fotos de perfil sorrindo, comparando e contrastando os resultados aos da análise cefalométrica. Observamos que todas as técnicas cefalométricas tiveram uma pobre relação com a técnica de Andrews, porém as análises cefalométricas continuam com sua importância clínica; contudo é possível estabelecer uma nova metodologia de traçado cefalométrico para pacientes cirúrgicos.