Resumo (PT)
O objetivo deste trabalho foi avaliar as dimensões do espaço nasofaringeano e da porcentagem de ocupação da nasofaringe pela tonsila faríngea em indivíduos na fase de pré-surto de crescimento puberal, com padrão facial retrovertido, portadores de más oclusões de Classe I, Classe II e Classe III. Foram utilizadas 128 radiografias cefalométricas em norma lateral de indivíduos do sexo masculino e feminino na fase de pré-surto de crescimento puberal, avaliados pelo método de Hassel e Farman (1995). As radiografias cefalométricas em norma lateral foram digitalizadas e, por meio de traçado cefalométrico computadorizado, determinamos o padrão facial retrovertido, segundo Ricketts (1989); classificação das más oclusões, segundo Schwarz-Faltin et al. (1997) e a dimensão da nasofaringe e a porcentagem de ocupação da nasofaringe pela tonsila faríngea, segundo Schulhof (1978). Os resultados foram submetidos a testes estatísticos e não foram encontradas diferenças estatisticamente significante quanto às dimensões da nasofaringe para indivíduos portadores de má oclusão de Classe I, II e III; quanto à idade óssea, o único fator que apresentou diferença estatística significante nas dimensões do espaço nasofaringeano foi o fator R-PTV. Não existe diferença estatisticamente significante entre os sexos feminino e masculino quanto às dimensões do espaço nasofaringeano.